Falta de libido tem solução

Perda de energia, falta de desejo sexual e dificuldades para sentir prazer no sexo podem indicar outros problemas do organismo

Ninguém funciona com um botão de liga e desliga, principalmente quando tratamos de um assunto tão delicado quanto o sexo. Apesar de fazer parte do nosso dia-a-dia, o sexo nem sempre é discutido abertamente, e existem muitos julgamentos e inseguranças que muitas vezes impedem que as pessoas falem com sinceridade sobre a vida sexual – mesmo quando percebem que pode haver um problema. Quando uma pessoa sofre com uma perda de libido, de desejo sexual, nem sempre ela se sente à vontade de falar sobre isso, ainda mais se imaginar que não há tratamento. Mas é possível, sim, tratar!

O primeiro passo para resolver um problema é sempre admitir que ele existe, e não se conformar, pensando que a “culpa” é sua, ou que pode ser um “problema da idade”. Qualquer disfunção ou alteração que se percebe no organismo deve ser levada em consideração, e procurar ajuda médica nunca deve ser motivo de constrangimento.

A falta de libido, ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, não é um indicativo de “falta de amor”. A dinâmica do relacionamento, alterações hormonais, estresse e até mesmo algumas doenças podem afetar desde o desejo sexual até a capacidade de ereção em homens, de lubrificação vaginal, em mulheres, e de ter orgasmos, em ambos.

Os tratamentos podem variar de acordo com as particularidades de cada situação e, apesar da libido estar intimamente ligada aos hormônios, nem sempre será necessária uma reposição.

Uma das causas mais comuns para o problema é o estresse, que nada mais é do que uma resposta bioquímica do organismo para se adaptar às mudanças e ameaças. O problema é que, quando o organismo reage a um fator estressante, ele prioriza sua sobrevivência e, para isso, há uma diminuição de hormônios sexuais. Naquele momento, o corpo não está preocupado em se reproduzir – mas, sim, em sobreviver e se adaptar àquela mudança.

Só que, se isso for feito de forma crônica, a pessoa não apenas terá baixa de libido, como também problemas de fertilidade. Ao gerenciar bem o estresse, muitas vezes não é necessário o uso de hormônios.

E quando o problema é hormonal?

Sabemos que os hormônios sexuais têm função essencialmente reprodutora, auxiliando nas fases do ciclo menstrual e “ativando” regiões do cérebro responsáveis pelo desejo sexual, por exemplo. No entanto, por volta dos 35 anos, começa a ocorrer uma queda na produção desses hormônios, tanto em homens quanto em mulheres. Isso acontece porque sua função principal, em teoria, deixou de existir.

Isso ocorre de forma progressiva, e o corpo começa a entender que passou a fase de procriar. Com a progressão da idade, a queda desses hormônios faz com que diminua a atração sexual e a libido.

Mas é claro que, com todos os avanços da medicina e o aumento da expectativa de vida, as pessoas ainda têm muita vida pela frente aos 35 anos! Atualmente, é a partir dessa idade que as pessoas têm começado a se estabilizar e a planejar ter filhos. Por isso, nada de se conformar! Buscar acompanhamento com um especialista pode garantir o seu bem-estar por muito mais tempo.

Compartilhe:

Facebook
Twitter
WhatsApp
LinkedIn