Emagrecer não pode ser um sofrimento! A transformação deve partir do seu desejo de bem-estar e felicidade
Na busca pelo emagrecimento, não vale deixar sua felicidade de lado. Seja por motivos de saúde ou para se sentir melhor, perder peso não deve ser um sofrimento. O emagrecimento é um processo de transformação que precisa ser conduzido pelo amor próprio, como um instinto que está dentro de cada um de nós.
Quando uma pessoa decide seguir uma dieta e passa a comer de forma mais saudável, ela tem três degraus para subir: da decisão, da ação e da adaptação. Muitos estudos apontam que não existe um processo de mudança, existe uma preparação para a mudança. O processo moroso é o de tomar a decisão, e, para isso, é preciso resgatar a autoestima.
Primeiro passo
Uma pessoa com autoestima elevada consegue tomar essa decisão e, assim, dá o primeiro salto para a mudança, subindo o primeiro degrau para efetivamente mudar sua alimentação. Para chegar ao segundo degrau, ela precisa agora agir conforme sua decisão. Para isso, ela precisa saber quais são os alimentos que são construtivos e quais são destrutivos para seu bem-estar.
Segundo passo
Com o conhecimento e o acompanhamento necessário para modificar sua alimentação, a pessoa dá o segundo passo e já está no segundo degrau, que é o da ação. Mas, agora que ela já decidiu mudar seus hábitos alimentares e já passou a agir de forma coerente para promover essa transformação, ela precisa se adaptar a essa nova vida, subindo, assim, para o terceiro degrau.
Terceiro passo
Para isso, o apoio do especialista (e dos parentes e amigos!) é essencial. A autoestima precisa, mais do que nunca, ser fortalecida – quem se ama e quer o melhor para o próprio corpo não faz escolhas destrutivas. Mas, se a autoestima é perdida, a pessoa pode acabar regredindo em todas as suas conquistas, descendo todos os degraus que ela subiu.
É importante que a pessoa perceba que existe uma separação entre o que ela pensa e o que o mundo a leva a pensar. A vontade de emagrecer deve partir de dentro para fora, e todas as atitudes de quem busca essa mudança precisam partir do desejo de estar bem consigo mesmo. Se escutar dos outros que precisa emagrecer, a pessoa não vai começar uma dieta por si própria. Nesses casos, ela nem chegou a subir o primeiro degrau, e as chances de dar errado são grandes.
É preciso ter mais do que força de vontade – é preciso realmente querer mudar, e para isso a pessoa não pode estar insatisfeita ou sentindo-se obrigada a fazer essas mudanças. Alimentar-se é um ato de prazer, e não pode ter qualquer relação com fazer algo indesejável ou que necessite de força de vontade.
Quando existe um processo interno de construção da autoestima, a pessoa só precisa receber informações sobre o que é bom e o que é ruim para seu corpo, sua mente e sua performance. E, dentro de tudo que for bom, ela conseguirá fazer as escolhas adequadas ao que ela considera prazeroso, sem causar danos ao seu próprio corpo.
E se eu sentir falta dos meus antigos hábitos?
Para que a pessoa não sinta falta dos hábitos alimentares que ela mantinha antes, a primeira coisa é fazer um planejamento aos seus desejos e expectativas. A nova forma de se alimentar não pode ser restritiva, tem que ter qualidade e sabor ao mesmo tempo, e, em hipótese alguma, a pessoa pode sentir que não está saciada. Ou seja, devem existir várias opções, e elas precisam ser saborosas, para que a pessoa tenha a liberdade de comer quando sentir fome, sem culpa.
Buscar o acompanhamento de um profissional é, sim, muito importante quando falamos de uma mudança alimentar, mas, antes mesmo dessa procura, precisa existir uma decisão pessoal, um desejo próprio pela transformação.